segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

não és mais plano que uma tela branca áspera de cantos aguçados que me irritam o pescoço ao dormir. uma irreal bola de sabão que me molha os olhos adormecidos. uma tinta gasta com o tempo. uma carta em cinzas. uma noite que já chora o nascer do sol. uma única luz onde não é possível haver candeeiros nem luz real. o fumo de uma lareira. um som pouco nítido numa noite vazia. neve na areia quente.

uma respiração aqui.
uma mão abandonada na almofada.

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