e sei o ponto certo de estilhaços
o ponto certo do veludo
o ponto certo do coração em sangue
sou indesistível nos silêncios
nos cantares e cânticos religiosos
na memória
sou ponte se não souber ser rio ou margens sólidas
sou mais que uma solidão
sou pontos que se unem dolentes na mudança
sou o amor o amor o amor o amor
um livro inteiro escrito à noite entre dedos, roupa suja, encontros dourados
um livro de cabeceira
conto-me uma história e espero por um fim em forma de papel creme
1 comentário:
Já estava com saudades de ler-te!
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