quarta-feira, 27 de maio de 2009

tenho inutilidades nas palavras
pedras esquecidas nos bolsos
livros fechados

tenho o cruzamento de veludo na minha frente

e as ruínas do meu castelo esquecidas nas minhas costas

pinto a pele com tintas gastas e que me contam histórias quase esquecidas, guardadas debaixo da cama perdida naquela casa onde nunca vi paredes

não me importo que não me saiba
espero por mim no fim do caminho

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