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arco-íris de sombra

Para um amigo tenho sempre um relógio esquecido em qualquer fundo de algibeira. Mas esse relógio não marca o tempo inútil. São restos de tabaco e de ternura rápida. É um arco-iris de sombra, quente e trémulo. É um copo de vinho com o meu sangue e o sol. António Ramos Rosa

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

se procuro o sono é só porque na minha pele tenho pedras de gelo que escorrem lentamente para o chão



sozinhas
sem mim
Publicada por rosa à(s) 20:21

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