deixei perder caminhos enquanto a noite caminhava absurda sobre a terra
sem contornos onde me proteger da chuva, encontrei pedras perdidas e lancei-as ao mar
sem pudor ou qualquer outro traço de humanidade
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Para um amigo tenho sempre um relógio esquecido em qualquer fundo de algibeira. Mas esse relógio não marca o tempo inútil. São restos de tabaco e de ternura rápida. É um arco-iris de sombra, quente e trémulo. É um copo de vinho com o meu sangue e o sol. António Ramos Rosa
Sem comentários:
Enviar um comentário