desfiz-te em vidros partidos
a ti e a todos
e sem humanidade alguma recolhi os restos mortais do meu espelho e comecei e reconstruir qualquer coisa
para voltar a existir narcisicamente em mim
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Para um amigo tenho sempre um relógio esquecido em qualquer fundo de algibeira. Mas esse relógio não marca o tempo inútil. São restos de tabaco e de ternura rápida. É um arco-iris de sombra, quente e trémulo. É um copo de vinho com o meu sangue e o sol. António Ramos Rosa
Sem comentários:
Enviar um comentário