rebento os braços de te virar para mim
peço que me deixes ao menos abandonar-me ao teu esquecimento
e deixa de me encantar as noites e o cansaço
e desaparece dos meus contornos e da sombra de cada um dos meus passos
e quando for novamente manhã deixa que os teus sons tenham finalmente adormecido
lanço uma canção desesperada e um solo de violinos para que me deixes sozinha na dança deste esquecimento prematuro
e silencio-me no teu próprio silêncio, antes de me desequilibrar cedo demais
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