sou chão de veludo e silêncio, cheiro a mar, a palavras entrelaçadas
o som da tua voz no centro da paz e da poesia
escavo na água do rio o lugar certo do encontro e o descanso dos ossos estilhaçados, do frio suicida dos dias. encontro a casa e desfaço na fogueira restos de cansaços, dor e palavras doentes.
e renasço com a solidão de uma estrada fria a soletrar-me palavras felizes
sou mais sozinha
e o teu cheiro impregna-me tecidos viajados
pinto na parede vazia a tua presença e nesta noite conheço-te, um segundo antes de te deixar partir, líquido, pelas paredes pintadas de fresco
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