se respiro é porque sou equilibrista porque tenho a coragem de dançar na corda que esticaste entre o som da tua voz e a primeira viagem de comboio
devagar como uma dor corrosiva aprendo a moldar o azeite às mãos e a nunca deixar o corpo desistente abraçar as pedras secas que alguém desenhou
abandono um braço e descanso com o fim na ponta dos pés. e falo sempre. sou a tua bailarina dos silêncios e palavras recortadas. sou o que há de real na tua renúncia, no silêncio de facas e vidros partidos. sou sangue na distância. sou vento e tempestade e equilíbrio.
sou máscara que diz, contos proibidos, verdades irreais, corpo e corpo e bruma.
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