sábado, 29 de dezembro de 2012

Uma corda sem nós
Um silêncio de imaginação

Não são espaços de conforto são mais espaços de tempestade
Palavras medidas, a pele escondida em medo e deleite

Linhas medidas
Paz
Um poema em cada palavra quotidiana

Uma espera
Um disfarce
Um tiro sem confiança no escuro

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

um desenho oblíquo esbatido nos teus tons de subida em vertigem
palavras memorizadas numa cadência sem leis de gravidade
uma lista um papel que não tem cantos dobrados
um inventário que não pode ser de um só fôlego
paz onde não pode existir resposta

obliquamente nunca existe silêncio
existe uma nossa queda em espelho